丧门是什么意思| 单核细胞高是什么原因| c反应蛋白高说明什么| 胃酸反流吃什么药| 白醋和白米醋有什么区别| 头发多剪什么发型好看| 附件炎吃什么药好| 心跳过速是什么原因| 骨质疏松是什么意思| 珍母口服液有什么作用| 柴鱼是什么鱼| 瘤是什么意思| 什么是胆红素| 打疫苗前后要注意什么| 1929年属什么| 黎明是什么时候| 月经一直不停有什么办法止血| 精液偏黄是什么原因| 什么红什么红| 嘴唇发白什么原因| 五金是什么| 劫煞是什么意思| 满满的回忆什么意思| 2028年属什么生肖| cot是什么| 黄豆加什么打豆浆好喝又营养| 巩固是什么意思| 大汗淋漓什么意思| 肌肉拉伤有什么症状| 抗环瓜氨酸肽抗体高是什么意思| 敏感水体是什么意思| 什么有所什么| 梦见别人过生日是什么意思| 减肥晚上适合吃什么水果| 脚为什么会脱皮| 为什么一坐车就想睡觉| 过敏痒用什么药膏| 融合是什么意思| 什么是类风湿| 冰鱼是什么鱼| 宫颈炎吃什么药| 冰糖是什么做的| 胎方位roa是什么意思| 一天什么时候最热| 入赘什么意思| 世界上最贵的东西是什么| 拉肚子可以吃什么药| 汆水是什么意思| 什么时候立冬| 回族女人为什么戴头巾| 身上长小红点是什么原因| 菠萝蜜什么季节最好吃| 4.20号是什么星座| 银花指什么生肖| 什么花是紫色的| 小s和黄子佼为什么分手| 儿童风寒感冒吃什么药| 行为艺术是什么意思| 新房开火有什么讲究| 梦见别人送钱给我是什么意思| 草字头加弓念什么| 仙鹤代表什么生肖| 为什么去香港还要通行证| 颤抖是什么意思| 梦见吐血是什么预兆| 生日吃什么| 干扰素是治什么病的| 三个箭头朝下是什么牌子| 丑未戌三刑会发生什么| 蛇鼠一窝什么意思| 女生补肾吃什么| 36岁属什么生肖| 小腹痛什么原因| 中午1点是什么时辰| 眼神迷离什么意思| 苏轼是什么派诗人| 腰椎退行性变什么意思| 家里的财位在什么位置| 酵母菌属于什么菌| 小便带血是什么原因男性| 龟头瘙痒是什么原因| 减肥为什么不让吃南瓜| 条索灶是什么意思| 月经不来又没怀孕是什么原因| 通字五行属什么| 尿蛋白质弱阳性是什么意思| 戊申五行属什么| 子宫内膜回声不均匀是什么意思| 生殖器疱疹是什么原因引起的| est什么意思| 气管炎吃什么食物好| 疖子是什么| 吃什么代谢快| puella是什么牌子衣服| 脾胃不好喝什么茶| 1957年属什么| 刀厄痣是什么意思| 大象喜欢吃什么| 阿是什么意思| 990是什么意思| 燥热是什么意思| 显现是什么意思| 头皮特别痒是什么原因| 女人大姨妈来了吃什么最好| 纤支镜检查是用来查什么的| 打劫是什么意思| 生物工程是什么专业| 好汉不吃眼前亏是什么意思| 耳鬓厮磨是什么意思| 马蜂吃什么| 金句是什么意思| 少了一个肾有什么影响| 俗不可耐什么意思| 山西属于什么地区| 月经来黑色是什么原因| 看见乌鸦有什么预兆| 生殖疱疹用什么药效果好| 牙疼不能吃什么东西| 妇科检查白细胞酯酶阳性是什么意思| 正正得什么| 什么是慢性病| 什么是碱性食物有哪些| 冬瓜什么时候成熟| 六甲是什么意思| 内膜薄是什么意思| 转氨酶高有什么症状| 壁虎的尾巴有什么用| 圆形脸适合什么样的发型| 耳鸣吃什么| 晒伤了涂什么药| 折服是什么意思| 88属什么生肖| 白脉病西医叫什么病| 早孕反应什么时候开始| 忠字五行属什么| 全科医生是什么意思| rh是什么单位| 冠心病有什么症状| 霉点用什么可以洗掉| 乳癖是什么病| 欣是什么意思| 春天有什么特点| 骨质增生的症状是什么| 虾子不能和什么一起吃| 清明是什么季节| 洋葱为什么会让人流泪| 宝宝消化不良吃什么| 04年属猴的是什么命| 麦穗鱼吃什么| 炉中火是什么意思| 癸水是什么意思| 可人是什么意思| 无名指戴戒指什么意思| 乌梅是什么水果做的| 早上起床吐痰带血是什么原因| 胸闷气短是什么原因引起的| 淀粉样变是什么病| 长期服用优甲乐有什么副作用| 23数字代表什么意思| 物以类聚是什么意思| 条形码的数字代表什么| csco是什么意思| 小心的什么| 爱心是什么牌子| 2h是什么意思| 什么病可以申请低保| 验孕棒一深一浅代表什么| 数不胜数是什么意思| 宫寒有什么症状| 命里有时终须有命里无时莫强求什么意思| 胃复安又叫什么| 芒果不可以跟什么一起吃| 什么水果低糖| ims是什么意思| 成都市花是什么花| 姨妈老是推迟是为什么| 二月初二是什么星座| 海兔是什么| 心里不舒服是什么原因| 灼是什么意思| 马瘦毛长是什么意思| 安踏高端品牌叫什么| 芹菜炒什么配菜好吃| 认知障碍是什么意思| 上不来气是什么原因| 流局是什么意思| ooc是什么意思| 豺是什么动物| 马加其念什么| 私密是什么意思| 螃蟹的什么部位不能吃| 什么是金砖国家| kingtis手表什么牌的| 胆囊是什么| 附属国是什么意思| 补肝血吃什么药| 胆结石挂什么科室| 连长相当于地方什么官| 轮回是什么意思| 收缩压是什么| 什么是软装| 为什么怀不上孩子| 端着是什么意思| 大拇指发麻是什么原因| 什么人不能吃石斛| 见多识广是什么生肖| 7月19号是什么星座| 紫茉莉什么时候开花| am是什么| 劫色是什么意思| 金蝉脱壳是什么意思| 为什么一个月来两次姨妈| 男人射精什么感觉| 马陆吃什么| 月经失调是什么意思| 天蓝色配什么颜色| 稀料对人体有什么危害| 明目退翳什么意思| dym是什么意思| 荨麻疹是由什么引起的| 就让我爱你把你捧在手心里是什么歌| 面粉和淀粉有什么区别| urban是什么牌子| 多吃蒜有什么好处和坏处| 椰子水有什么功效| 有什么别有病| 2000年属龙的是什么命| 心阴不足吃什么中成药| 虾不能和什么东西一起吃| 长高吃什么| 妇炎康片主要治什么妇科病| 喝牛奶放屁多是什么原因| 上火了吃什么水果降火最快| 火指什么生肖| 崩是什么意思| 渣男之首是什么星座| 五黄煞是什么意思| 什么症状吃藿香清胃胶囊| 抑郁挂什么科| 下次闰六月是什么时候| 梦见打麻将是什么意思| 眼震电图能查什么病| 增加白细胞吃什么食物最好| 什么来钱快| 巨蟹座幸运花是什么| 眩晕挂什么科室| 吃什么促进腺样体萎缩| reald厅什么意思| 眼睛不舒服是什么原因引起的| 胃肠造影主要检查什么| 附件炎吃什么药好| 无什么为什么| 低脂是什么意思| 什么叫做脂肪肝| 宫颈管搔刮术是什么| 帝陀表什么档次| 略略略是什么意思| 蛇的五行属什么| 试管是什么意思| 敏感肌肤用什么护肤品| 梦见下大雨是什么预兆| 小三阳和大三阳有什么区别| 梦见大火烧山是什么意思| ck是什么牌子的包包| 百度Saltar para o conteúdo

临沂市获批建设29家省级农科驿站 数量居全省前列

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Este artigo é sobre o conceito sugerido por Francis Galton. Para a política racial da Alemanha Nazi, veja Eugenia nazista.
"Eugenia é a autodire??o da evolu??o humana": logo da Segunda Conferência Internacional de Eugenia, realizada em 1921, retratando-a como uma árvore que reúne uma variedade de diferentes campos científicos.
百度 本赛季他的好状态没有衰退,出战10场打入5球,不久前还收获了个人亚冠首球,并入选亚冠周最佳阵容。

Eugenia (do grego antigo: e? e -γεν??) é, em epistemologia, um conjunto de ideias que almeja a melhoria genética dos seres humanos. O termo foi originalmente cunhado Francis Galton (1822-1911) em 1883, significando "bem nascido".[1] Galton definiu eugenia como "o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gera??es seja física ou mentalmente".[2] Em uma perspectiva a eugenia seria ent?o, em resumo, a tentativa de controle da genética da sociedade, podendo ela ser individual ou grupal. O tema é bastante controverso, particularmente após o surgimento da eugenia nazista, que veio a ser parte fundamental da ideologia de "pureza racial", a qual culminou no Holocausto. Mesmo com a cada vez maior utiliza??o de técnicas de melhoramento genético usadas atualmente em plantas e animais, ainda existem questionamentos éticos quanto a seu uso com seres humanos, chegando até o ponto de alguns cientistas declararem que é de fato impossível mudar a natureza humana.

O termo "eugenia" é anterior ao termo "genética", pois este último só foi cunhado em 1908, pelo cientista William Bateson. Numa carta dirigida a Adam Sedgewick, datada de 18 de Abril de 1908, Bateson usou pela primeira vez o termo genética para descrever o estudo da varia??o e hereditariedade.[3]

Desde seu surgimento até os dias atuais, diversos historiadores,[4] filósofos e sociólogos declaram que existem diversos problemas éticos sérios na eugenia, como a discrimina??o de pessoas por categorias, pois ela acaba por rotular as pessoas como aptas ou n?o aptas para a reprodu??o.

Sir Francis Galton iniciou o desenvolvimento de ideias sobre eugenia a partir de estatísticas sociais.

Ao longo da história, vários grupos humanos diferentes mantiveram práticas eugênicas. Gregos, celtas e diversos grupos de indígenas sul-americanos eliminavam crian?as nascidas com defeitos físicos.[5][6] Já na Grécia antiga, Plat?o descrevia, em A República, a sociedade humana se aperfei?oando por processos seletivos (sem falar que em Esparta já se praticava a eugenia frente aos recém-nascidos, já que n?o existiam pré-natais, abortivos eficientes, eutanásia e afins), já conhecidos na época. Modernamente, uma das primeiras descri??es sobre a eugenia foram feitas pelo cientista inglês Francis Galton.

Galton foi influenciado pela obra de seu primo Charles Darwin, A Origem das Espécies, onde aparece o conceito de sele??o natural. Baseado nele, Galton prop?s a sele??o artificial para o aprimoramento da popula??o humana segundo os critérios considerados melhores à época.

Foi também Galton quem lan?ou as bases da genética humana e cunhou o termo eugenia para designar a melhoria de uma determinada espécie através da sele??o artificial, em sua obra Inquiries into Human Faculty and Its Development (Pesquisas sobre as Faculdades Humanas e seu Desenvolvimento), de 1883. Esta obra foi largamente elogiada em matéria da revista britanica "Nature", em 1870.

Ao escrever seu livro Hereditary Genius ("O gênio hereditário") em 1869, Galton observou, compilou dados e sistematizou a inteligência em vários membros de várias famílias inglesas durante sucessivas gera??es. Sua conclus?o foi de que a inteligência acima da média nos indivíduos de uma determinada família se transmite hereditariamente. Bulmer argumenta que Galton estava t?o tendencioso na explica??o pela hereditariedade que nem sequer tomou o cuidado de analisar os meios neurossociais de forma imparcial, isenta e proporcional.[7]

Por acreditar que a condi??o inata, e n?o o ambiente, determinava a inteligência, Galton prop?s uma "eugenia positiva"[8] através de casamentos seletivos.

Na época, a popula??o inglesa crescia nas classes pobres e diminuía nas classes mais ricas e cultas, e se temia uma "degenera??o biológica". Portanto, a eugenia logo se transformou num movimento que angariou inúmeros adeptos entre a esmagadora maioria dos cientistas e principalmente entre a popula??o em geral na sua época áurea (1870-1933).

Em 1942, os Estados Unidos estavam em guerra contra a Alemanha e suas ideologias, desenhos animados — e outros recursos de comunica??o de massa — eram usados como propaganda contra o regime totalitário.[9] Nesse contexto, eugenia e nazismo s?o equiparados. Mas, somente após os horrores do holocausto, o termo eugenia caiu completamente em desuso. Suas ideias, no entanto, sobrevivem, pois seus métodos estatísticos foram incorporados na teoria Darwiniana nos anos 1930 e sintetizados com a genética mendeliana.[7]

Contrariamente a uma cren?a popular, a eugenia é inglesa (e n?o alem?) em inven??o e estadunidense (e n?o alem?) em pioneirismo legislativo.

Império Alem?o

[editar | editar código fonte]

As ideias alem?s sobre eugenia vieram do "Ensaio sobre as desigualdades das ra?as humanas", do Conde de Gobineau, publicado em 1854.

Alemanha Nazista

[editar | editar código fonte]

Em 1935, as Leis de Nuremberg proibiram o casamento ou contato sexual de alem?es com judeus, pessoas com problemas mentais, doen?as contagiosas ou hereditárias, mas em 1933 já era lei a esteriliza??o compulsória de pessoas com problemas hereditários e a castra??o de delinquentes sexuais, ou de pessoas que a cultura nazista assim classificasse, como era o caso dos homossexuais.

O único consenso é que a eugenia foi praticada com alem?es que possuíam deficiências físicas ou mentais, através do extermínio e da esteriliza??o. Entretanto, existem distin??es entre as formas de eugenia, como eugenia positiva e eugenia negativa.[10][11] A eugenia positiva incentiva pessoas saudáveis a terem mais filhos, enquanto que a eugenia negativa impede que pessoas com certas limita??es se reproduzam. A eugenia positiva foi praticada também no Terceiro Reich, com a cria??o de centros de reprodu??o humana do programa Lebensborn.

Capa do "livro azul" britanico (1918), cujo tema é o genocídio dos nativos do Sudoeste Africano Alem?o (atual Namíbia)
Uma casa de maternidade do programa Lebensborn (1943)
Imagem de um batismo em uma casa Lebensborn (1936)
Quadro "Reden??o de Can"[12] (1895), mostrando avó negra, filha mulata, genro e neto brancos. Para o governo da época, a cada gera??o o brasileiro ficaria mais branco. Quadro de Modesto Brocos y Gomes.

Desde tempos pré-coloniais, diversos grupos indígenas eliminam crian?as nascidas com defeitos físicos.[6] Em tempos modernos o Brasil foi o primeiro país da América do Sul a ter um movimento eugênico organizado. A Sociedade Eugênica de S?o Paulo foi criada em 1918.[13] O movimento eugênico brasileiro foi bastante heterogêneo, trabalhando com a saúde pública e com a saúde psiquiátrica. Uma parte, que pode ser chamada de ingênua ou menos radical, do movimento eugenista se dedicou a áreas como saneamento e higiene, sendo esses esfor?os sempre aplicados em rela??o ao movimento racial.

Em 1931, foi criada a Comiss?o Central Brasileira de Eugenia (CCBE), presidida por Renato Ferraz Kehl, reunindo personalidades de destaque no debate das quest?es eugênicas no país, como Ernani Lopes, Presidente da Liga Brasileira de Higiene Mental (LBHM), Salvador de Toledo Piza Jr. e Octavio Domingues, renomados cientistas da ESALQ, Belisário Penna, Diretor Geral do Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP), Gustavo Lessa, Assistente do DNSP, além de Eunice P. Kehl, esposa de Renato Kehl, ocupando a fun??o de secretária da nova entidade, entre outros nomes.[14]

Propunha o fim da imigra??o de n?o brancos, e "prestigiar e auxiliar as iniciativas científicas ou humanitárias de caráter eugenista que sejam dignas de considera??o". Medidas que visavam a impedir a miscigena??o,[15] higienismo e eugenismo se confundem, no Brasil.[16]

A Revista Brasileira de Enfermagem passa por três fases em rela??o à eugenia; conceitua??o (1931-1951), conflitos éticos, legais e morais (1954-1976) e eugenia como tema do come?o do século XX (1993-2002). Expressa três categorias de conceitos:

  • 1 - luta pelo aperfei?oamento eugênico do povo brasileiro
  • 2 - responsabilidade do enfermeiro em rela??o ao tema
  • 3 - n?o há solu??o para os males sociais fora das leis da biologia.[17]

A ciência de Galton, no início do século XX, teve muitos adeptos no Brasil, principalmente nos meios letrados. E entre os intelectuais eugenistas brasileiros que mais se empenharam na organiza??o e divulga??o do movimento destacam-se Belisário Penna (1868-1939), Edgar Roquette-Pinto (1884-1954), Monteiro Lobato (1882-1948), Juliano Moreira (1872-1933)[18][19], Oliveira Viana (1883-1951) e os três diretores do Boletim de Eugenia (1929-1933): Octávio Domingues (1897-1972)[20][21], Salvador de Toledo Piza Júnior (1898-1988)[22][23] e Renato Kehl (1889-1974).[24][25][26]

Dentre as fontes primárias para o estudo da eugenia no Brasil, destacam-se os conjuntos documentais: "Annaes de Eugenia" (1919), livro organizado por Renato Kehl reunindo as atividades e conferências da Sociedade Eugênica de S?o Paulo; o "Boletim de Eugenia" (1929-1933), periódico criado por Kehl como instrumento de propaganda eugênica; e as "Actas e Trabalhos do Primeiro Congresso Brasileiro de Eugenia" (1929), presidido por Edgard Roquette-Pinto e secretariado por Renato Kehl, realizado em ocasi?o do centenário da Academia Nacional de Medicina (ANM).[27]

Estados Unidos

[editar | editar código fonte]

Nos Estados Unidos, surgiu a "eugenia negativa" — alian?a entre as teorias eugênicas europeias e o racismo já existente naquele país —, que consiste na elimina??o das futuras gera??es de incapazes (doentes, de ra?as indesejadas e empobrecidos) através da proibi??o de casamento, esteriliza??o coercitiva e eutanásia. Como teoria, vicejou no final do século XIX, quando os imigrantes n?o germanicos eram mal-vistos pelos descendentes dos primeiros colonizadores.

Na década de 1920, negros americanos criaram o termo "White trash" (pt. literalmente "lixo branco"), referindo-se aos brancos pobres que disputavam com eles os mesmos postos de trabalho.[28] Nos séculos XIX e XX, a popula??o branca pobre do país foi alvo de práticas de eugenia negativa por ser considerada, pela elite, como ociosa, imoral, inculta e "suja".[29] Campanhas de saúde pública acusavam os white trash de responsáveis pela dissemina??o de doen?as (como a ancilostomose).[29] A esteriliza??o foi extensivamente praticada em milhares destas pessoas, que também eram "diagnosticadas" como portadoras de "debilidade mental".[29]

O patrocínio privado à eugenia come?ou nos Estados Unidos, nos anos iniciais do século XX. Os financiadores do racismo nos Estados Unidos eram os milionários americanos John D. Rockefeller, Harriman, Carnegie e tantos outros. Ao capital, uniram-se cientistas de Harvard, Yale, Princeton e Stanford.

Charles Davenport dirigia o laboratório de biologia do Brooklin Institute of Arts and Science, em Cold Spring Harbor, em 1903, e, lá, o Instituto Carnegie instalou uma esta??o experimental de eugenia. Apoiado por criadores de animais e especialistas em sementes que participavam do movimento eugenista, criou, em 1909, o Eugenics Record Office, registro de antecedentes genéticos de americanos com que pretendia pressionar o governo a criar leis propícias à preven??o do nascimento de indesejáveis. O estado de Indiana foi o primeiro a legalizar a esteriliza??o coercitiva, seguido por outros 27 estados. Foram esterilizadas por determina??o legal, nos Estados Unidos, cerca de 60 000 pessoas, metade delas na Califórnia.

O escritório de imigra??o de Nova York era mantido por doa??es da companhia Harriman de trens, além de empresários como Carnegie (detentor de indústria de a?o), Rockefeller (da indústria de petróleo), Draper (da indústria têxtil): em decorrência disto haviam deporta??es, confinamento ou esteriliza??o de diversos grupos considerados inadequados para procria??o.[30]

Em 1912, foi criado o Comitê Internacional de Eugenia, dominado pelos Estados Unidos, e o centro em Cold Spring Harbor era base de treinamento de eugenistas do mundo todo.

De 1932 a 1972, foi realizado, na cidade de Tuskegee (Alabama), o Estudo da Sífilis n?o Tratada de Tuskegee, que usou afro-americanos portadores de sífilis como cobaias.

Charles Benedict Davenport, fundador do Eugenics Record Office.
Exposi??o eugênica, EUA.
Demonstra??o de antropometria
…e um mapa mostrando a aplica??o das leis estadunidenses de esteriliza??o num congresso de eugenia em Nova Iorque (1921).

Século XX e XXI

[editar | editar código fonte]

Mesmo após a II Guerra Mundial (1939-1945), vários países europeus continuaram a praticar a eugenia de forma discreta.[31] Suí?a, áustria, Dinamarca, Finlandia e Noruega ainda praticaram a eugenia negativa, por meio de esteriliza??o.[31] Na Suécia, este processo estendeu-se até à década de 1970.[31]

Come?ando na década de 1980, a história e conceito de eugenismo foram amplamente discutidos como avan?ados conhecimentos sobre genética. Empreendimentos como o Projeto Genoma Humano fizeram com que a altera??o efetiva da espécie humana parecesse possível novamente (como ocorreu com a teoria da evolu??o de Darwin em 1860, juntamente com a redescoberta de leis de Mendel no início do século XX). A diferen?a no início do século XXI foi a atitude cautelosa da sociedade em rela??o ao eugenismo, que tinha se tornado um tema a ser temido e n?o apoiado, principalmente depois do fim da Segunda Guerra Mundial.

Companhias de seguro, planos de saúde e centros de imigra??o est?o usando descobertas científicas para detectar características genéticas. Diagnóstico pré-natal de possíveis defeitos permite a op??o pelo aborto. Estima-se que entre 91% e 93% das crian?as diagnosticadas com Síndrome de Down sejam abortadas.[32] Estes temas, bem como a AIDS, têm sido discutidos com base em pressupostos eugênicos, sem que se explicite essa referência.

Ideias e sugest?es

[editar | editar código fonte]

Pesquisadores científicos, como os psicólogos Richard Lynn e Raymond Cattell e o cientista Gregory Stock, apoiam abertamente políticas eugênicas utilizando a tecnologia moderna, mas eles representam uma opini?o minoritária nos atuais círculos científicos e culturais.[33] Uma tentativa de implementa??o de uma forma de eugenismo era um "banco de esperma de gênios" (1980–99), criado por Robert Klark Graham, a partir do qual quase 230 crian?as foram concebidas (os doadores conhecidos eram ganhadores do Prêmio Nobel como William Shockley e J.D. Watson). Nos Estados Unidos e Europa, no entanto, estas tentativas frequentemente têm sido criticadas como formas racistas de eugenismo, como as que ocorriam na década de 1930. Devido à sua associa??o com esteriliza??o obrigatória e os ideais raciais do partido nazista, a palavra "eugenismo" é raramente usada pelos defensores desses programas.

Eugenicistas argumentam que a imigra??o proveniente de países com baixo Quociente de inteligência (QI) é indesejável. De acordo com Raymond Cattell, "quando um país abre suas portas à imigra??o de diversos países, é como um agricultor que adquire suas sementes de diferentes fontes, com sacos com conteúdo de diferentes qualidades".[34]

Recentemente, Zhao Bowen iniciou uma desafiadora e potencialmente controversa miss?o: descobrir a genética da inteligência. Os seus estudos mostram que, pelo menos, metade da varia??o do QI (quociente de inteligência), é herdada.[35]

Na unidade de Hong Kong, mais de 100 máquinas poderosas de gene-sequencia??o foram utilizadas para decifrar cerca de 2 200 amostras de DNA, a leitura fora de seus 3,2 bilh?es de pares de bases químicas: uma letra de cada vez. Estas amostras de DNA colhidas foram específicas. A maioria vem de algumas das mais brilhantes pessoas dos extremos da América nos sorteios de inteligência.

"As pessoas têm optado por ignorar a genética da inteligência por um longo tempo", disse Zhao, que espera publicar resultados iniciais de sua equipe neste ver?o. "As pessoas acreditam que é um tema controverso, especialmente no Ocidente. Isso n?o é o caso da China, onde os estudos de QI s?o considerados mais como um desafio científico e, portanto, s?o mais fáceis de financiar."

Os pesquisadores de Hong Kong esperam quebrar o problema comparando os genomas de indivíduos-super-QI alto com os genomas de pessoas retiradas da popula??o em geral. Ao estudar a varia??o nos dois grupos, eles esperam isolar alguns dos fatores hereditários atrás QI. Segundo o The Wall Street Journal[35] suas conclus?es podem lan?ar as bases para um teste genético para prever a capacidade cognitiva herdada de uma pessoa. Tal instrumento poderia ser útil, mas também pode ser divisivo. "Se você pode identificar as crian?as que v?o ter problemas de aprendizagem, você pode intervir no início de suas vidas, através da escolaridade especial ou outros programas", diz Robert Plomin, professor de genética comportamental do King's College de Londres, que está envolvido no projeto BGI.

Por outro lado, a teoria da modificabilidade cognitiva estrutural do educador israelense Reuven Feuerstein (1921-2014) sugere que a inteligência n?o é determinada por fatores genéticos e que esta poderia ser "ensinada" a qualquer indivíduo e independente da idade.[36]

A disgenia é a degenera??o genética nas popula??es humanas modernas, ela surge com a medicina moderna, quando diversas doen?as sérias de caráter genético come?aram a ser tratadas, e as vítimas de tais doen?as come?aram a ter uma expectativa de vida maior, possibilitando a transmiss?o de certas doen?as para as futuras gera??es, o que tem contribuído no acúmulo de doen?as a cada gera??o. Tal fato tem sido amplamente discutido entre os eugenistas modernos, e recentemente foi publicado um livro do cientista inglês Richard Lynn tratando do assunto.

Observando-se do ponto de vista ético, tem-se discutido até que ponto o Estado tem o poder de interferir nas quest?es reprodutivas dos cidad?os. A comunidade científica sabe que a hereditariedade tem papel importante, porém nunca exclusivo sobre a inteligência de um determinado indivíduo, ou grupos de indivíduos, pois o fator inteligência n?o é determinado apenas por uma sequência genética, mas também é influenciado pelo ambiente do indivíduo. Logicamente n?o podemos afirmar que uma pessoa é menos inteligente do que outra apenas por ela n?o saber ler.

Apesar de o assunto eugenia sempre p?r à tona o aspecto cruel da manipula??o genética, seria esta talvez uma forma de eliminarmos de vez doen?as há muito conhecidas e sem cura por serem doen?as genéticas. Doen?as bacterianas podem ser tratadas com antibióticos, por exemplo, mas uma doen?a genética n?o tem cura, e a única solu??o para essa doen?a seria necessariamente a elimina??o de seus genes causadores. S?o conhecidos mecanismos fisiológicos de transmiss?o e express?o de caracteres hereditários. Também s?o conhecidos métodos que possibilitam inibir o nascimento de indivíduos com defeitos físicos ou enfermidades. De acordo com a sele??o natural, indivíduos com doen?as congênitas seriam naturalmente incapazes de procriar, no entanto, isso nem sempre ocorre, pois, ainda que as anomalias congênitas constituam uma importante fonte de morbidade cr?nica, comprometimento intelectual e outras disfun??es, elas nem sempre causam esterilidade de modo que alguns teóricos sugerem que a ado??o de políticas eugênicas seriam a solu??o para refrear o nascimento de pessoas com características indesejáveis.

Em vários países, o movimento eugênico inspirou a promulga??o de leis que determinavam a esteriliza??o compulsória de portadores de certas doen?as hereditárias graves. Como lei, a eugenia nasceu nos Estados Unidos, em 1907.

O filme estadunidense "Gattaca", de 1997, descreve um futuro onde a maioria das crian?as s?o selecionadas a partir de embri?es fertilizados in vitro, e só os perfeitos s?o implantados no útero. As pessoas que n?o s?o geneticamente planejadas ("inválidas") s?o discriminadas pela sociedade. O filme exp?s as preocupa??es sobre as tecnologias reprodutivas que facilitam a eugenia e as possíveis consequências de tais desenvolvimentos tecnológicos para a sociedade.

"Idiocracy" ("Idiocracia") — um filme de humor negro de 2006 dirigido por Mike Judge — descreve um futuro totalmente oposto ao de Gattaca. Os dois principais personagens se inscreveram para um experimento militar de hiberna??o que dá errado, e eles despertam 500 anos no futuro. Descobrem, ent?o, que o mundo se encontra numa distopia onde marketing, consumismo e anti-intelectualismo cultural funcionam desenfreadamente. Galton e muitos outros alegaram que os menos inteligentes eram mais férteis do que os mais inteligentes. Esta é a base do filme Idiocracy, que narra um processo de disgenia ao longo de 5 séculos: desse processo, resulta uma sociedade humana parva.

O Presidente Negro (1926), de Monteiro Lobato, é uma obra de fic??o científica que descreve o conflito racial causado pela Elei??o de um presidente negro nos Estados Unidos.

"A Sétima Porta" (2007), um romance de Richard Zimler, explora a esteriliza??o e a matan?a de pessoas deficientes na Alemanha Nazi.

Referências

  1. Galton, Francis (1973). Inquiries into human faculty and its development. Nova Iorque: AMS Press. ISBN 9780404081270 
  2. Goldim, José Roberto (1998). ?Eugenia?. UFRGS. Consultado em 2 de novembro de 2016 
  3. Robinson, Tara Rodden (2005). Genetics for Dummies (em inglês). Hoboken, NJ: Wiley Publishing. p. 327. 364 páginas. ISBN 978-0-7645-9554-7 
  4. CARVALHO, Leonardo Dallacqua de (2014). ?A EUGENIA NO HUMOR DA REVISTA ILUSTRADA CARETA: ra?a e cor no Governo Provisório (1930-1934)? (PDF). Consultado em 10 de janeiro de 2016 
  5. ?Eugenia/Goldim?. www.ufrgs.br. Consultado em 31 de dezembro de 2020 
  6. a b ?Tradi??o indígena faz pais tirarem a vida de crian?as com deficiência física?. Fantástico. 7 de dezembro de 2014. Consultado em 31 de dezembro de 2020 
  7. a b Bulmer, M. (2003). Francis Galton: Pioneer of Heredity and Biometry (em inglês). Baltimore: The Johns Hopkins University Press. p. 357. ISBN 0801874033 
  8. UOL: História Viva Arquivado em 18 de janeiro de 2016, no Wayback Machine. - Eugenia, a biologia como farsa. Pietra Diwan, Novembro de 2007. Acessado em 08/01/2016.
  9. ?Conhe?a as anima??es antinazistas feitas pela Disney na 2a Guerra?. Editora Abril. Consultado em 2 de novembro de 2016. Arquivado do original em 11 de mar?o de 2014 
  10. Centro de filosofia e ciências humanas: O NATURAL E O ARTIFICIAL: ARGUMENTOS MORAIS E POLíTICOS CONTRA A EUGENIA POSITIVA SEGUINDO HABERMAS E FOUCAULT - Universidade Federal de Santa Catarina. Acessado em 24 de Maio de 2011.
  11. Scielo - EUGENIA NEGATIVA E POSITIVA: SIGNIFICADOS E CONTRADI??ES. Acessado em 24 de Maio de 2011.
  12. (em português)Ciência Hoje - Livro explica surgimento do Homo brasilis Arquivado em 7 de outubro de 2008, no Wayback Machine.
  13. Scielo - A HORA DA EUGENIA: RA?A, GêNERO E NA??O NA AMéRICA LATINA. Acessado em 24 de Maio de 2011.
  14. BONFIM, P. R. (2017). Educar, Higienizar e Regenerar: Uma História da Eugenia no Brasil. Jundiaí, SP: Paco Editorial. 156 páginas. ISBN 9788546206919 
  15. UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul: Eugenia no Brasil. Maria Eunice de Souza Maciel. Acessado em 24 de Maio de 2011.
  16. ?"Higienismo e Eugenia: discursos que n?o envelhecem"? (PDF). Consultado em 26 de novembro de 2009. Arquivado do original (PDF) em 9 de junho de 2007 
  17. Sánchez Arteaga, Juanma (23 de maio de 2016). ?Biological Discourses on Human Races and Scientific Racism in Brazil (1832–1911)?. Journal of the History of Biology. 50 (2): 267–314. ISSN 0022-5010. doi:10.1007/s10739-016-9445-8 
  18. ?Tese sobre rela??es científicas entre Brasil e Alemanha recebe men??o honrosa no Prêmio Capes?. www.coc.fiocruz.br. Consultado em 3 de setembro de 2021 
  19. ?Juliano Moreira: quem foi o psiquiatra brasileiro negro homenageado pelo Google?. CNN Brasil. Consultado em 3 de setembro de 2021 
  20. Roitberg, Guilherme Prado; Gomes, Luiz Roberto (6 de fevereiro de 2023). ?Educa??o, hereditariedade e eugenia: o projeto educacional de Octavio Domingues (1926-1932)?. Revista Brasileira de História da Educa??o: e249. ISSN 1519-5902. doi:10.4025/rbhe.v23.2023.e249. Consultado em 5 de setembro de 2024 
  21. Wegner, Robert (2017-Jan-Apr). ?Dois geneticistas e a miscigena??o. Octavio Domingues e Salvador de Toledo Piza no movimento eugenista brasileiro (1929-1933)?. Varia Historia: 79–107. ISSN 0104-8775. doi:10.1590/0104-87752017000100005. Consultado em 5 de setembro de 2024  Verifique data em: |data= (ajuda)
  22. Roitberg, Guilherme Prado (10 de julho de 2023). ?Entre a divulga??o científica e a eugenia tardia: rupturas e permanências na trajetória intelectual de Salvador de Toledo Piza Jr., 1898-1988?. História, Ciências, Saúde-Manguinhos: e2023025. ISSN 0104-5970. doi:10.1590/S0104-59702023000100025. Consultado em 5 de setembro de 2024 
  23. Wegner, Robert (2017-Jan-Apr). ?Dois geneticistas e a miscigena??o. Octavio Domingues e Salvador de Toledo Piza no movimento eugenista brasileiro (1929-1933)?. Varia Historia: 79–107. ISSN 0104-8775. doi:10.1590/0104-87752017000100005. Consultado em 5 de setembro de 2024  Verifique data em: |data= (ajuda)
  24. intelectuais-eugenia-RicardoSantos.pdf Pagina 9 - Os Intelectuais e a Eugenia por Ricardo Augusto dos Santos
  25. A Hora da Eugenia: ra?a, gênero e na??o na América Latina - Funda??o Oswaldo Cruz (Fiocruz): Ciência e tecnologia em saúde para a popula??o brasileira
  26. Microsoft Word - 9rresenha2.doc - 43
  27. BONFIM, P. R. (2013). ?A Educa??o no Movimento Eugênico Brasileiro (1917-1933)?. Disserta??o (Mestrado em Educa??o). Universidade S?o Francisco (USF) 
  28. (em inglês) The Society Pages - White Trash: The Social Origins of a Stigmatype. Página visitada em 6 de Outubro de 2013.
  29. a b c (em inglês) Not Quite White: White Trash and the Boundaries of Whiteness. Matt Wray, Duke University Press, 2006. ISBN 9780822338734 (06/10/2013).
  30. Góes, Weber Lopes [UNESP (28 de janeiro de 2015). ?Racismo, eugenia no pensamento conservador brasileiro: a proposta de povo em Renato Kehl?. Aleph. pp. 276 f. : il. Consultado em 31 de dezembro de 2020 
  31. a b c Tormento dos diferentes em nome da ra?a. A Europa descobre, chocada, que praticou a eugenia até bem depois da II Guerra Mundial. Por Lizia Bydlowski (artigo originalmente publicado em Veja, edi??o 1511, 3 de Setembro de 1997, pp 36 e 37).
  32. Mansfield, Caroline; Hopfer, Suellen; Marteau, Theresa M. (1999). ?Termination rates after prenatal diagnosis of Down syndrome, spina bifida, anencephaly, and Turner and Klinefelter syndromes: a systematic literature review?. Prenatal Diagnosis (em inglês). 19 (9): 808–812  [liga??o inativa] PMID 10521836 This is similar to 90% results found by Britt, David W.; Samantha T. Risinger, Virginia Miller, Mary K. Mans, Eric L. Krivchenia, Mark I. Evans (1999). ?Determinants of parental decisions after the prenatal diagnosis of Down syndrome: Bringing in context?. American Journal of Medical Genetics (em inglês). 93 (5): 410–416  PMID 10951466
  33. See, i.e., Richard Lynn, Eugenics: A Reassessment (Human Evolution, Behavior, and Intelligence) (Praeger Publishers, 2001).
  34. Cattell, R. B. (1987). Beyondism: Religion from science. New York: Praeger, p. 187
  35. a b The Wall Street Journal (2013). ?A Genetic Code for Genius??. WSJ. 1 (9): 1u 
  36. Revista Sele??es, Artigo: Os milagres do Dr. Feuerstein, abril de 2002, pág.95. (Link Scribd). Visitado em 13-12-2015.

Liga??es externas

[editar | editar código fonte]
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Eugenia
女性吃什么改善更年期 志愿号是什么意思 白衬衫太透里面穿什么 耳膜穿孔吃什么长得快 取环后需要注意什么
什么属相不能摆放大象 或缺是什么意思 骨碎补有什么功效 巨蟹座是什么星象 花圃是什么意思
何五行属什么 肌肉纤维化是什么意思 gin什么意思 头晃动是什么病的前兆 七月一号是什么节
为什么第一次没有出血 孕妇吃什么牌子奶粉 大拇指有黑色竖纹是什么原因 乳腺结节钙化是什么意思 什么叫肌酸激酶
前列腺炎是什么hcv8jop9ns8r.cn 什么惊什么怪hcv9jop3ns0r.cn 八三年属什么生肖hcv8jop3ns6r.cn 皮肤角质化用什么药膏hcv9jop5ns1r.cn 净土的意思是什么hebeidezhi.com
拉水便是什么原因hcv9jop1ns8r.cn 滑膜炎是什么hcv9jop8ns3r.cn 吃什么增强免疫力hcv9jop0ns5r.cn 吃什么能快速降血压hcv9jop1ns5r.cn 脚掉皮是什么原因hcv9jop7ns2r.cn
庚辰五行属什么hcv9jop7ns3r.cn 布病是什么症状hcv8jop5ns8r.cn 体内湿热吃什么中成药hcv7jop9ns7r.cn 属猪和什么属相最配hcv7jop5ns1r.cn 颈椎病最怕干什么活hcv7jop7ns1r.cn
十月一日是什么日子hcv8jop4ns9r.cn 沙棘不能和什么一起吃kuyehao.com 运是什么结构hcv8jop0ns6r.cn 丹参有什么作用hcv8jop2ns9r.cn 安分守己什么意思hcv8jop4ns2r.cn
百度