代金券是什么意思
![]() Popula??o atual de ameríndios na América. | |
Popula??o total | |
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Aproximadamente 60,5 milh?es | |
Regi?es com popula??o significativa | |
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![]() | 1,3 milh?o[11] |
![]() | 524 000[12] |
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![]() | 444 000[14] |
![]() | 223 964[15] |
![]() | 204 000[16] |
![]() | 95 000[17] |
![]() | 70 000[18] |
114 000[19] | |
[20] | |
![]() | 51 000[21] |
![]() | 24 500 (maias)[22] |
![]() | 19 000[23] |
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Línguas | |
Línguas indígenas da América |
Os povos ameríndios[nota 1] s?o os habitantes originários das Américas antes da chegada dos europeus e os seus descendentes atuais. Seus ancestrais vieram da regi?o do Nordeste da ásia e Sibéria e chegaram às Américas há aproximadamente 20 mil anos, provavelmente pela travessia a pé da massa de terra da Beríngia, onde atualmente está o Estreito de Bering.
O termo "índio" provém do fato de que Cristóv?o Colombo, quando chegou ao continente Americano, estava convencido de que tinha chegado à índia, haja vista que o gentílico em espanhol para a pessoa nativa da índia é "índio" e dessa maneira chamou os povos que ali encontrou. Por essa raz?o também, ainda hoje se refere às ilhas do Caribe como índias Ocidentais. Mais tarde, estes povos foram considerados uma ra?a distinta e também foram apelidados de "peles vermelhas" a denomina??o de "índio" atualmente pode ser considerada pejorativa e discriminatória, sendo mais respeitoso o termo "ameríndio".[27]
Na América do Norte, estes povos s?o conhecidos também pelas express?es "povos aborígenes", "índios americanos", "primeiras na??es" (principalmente no Canadá), "nativos do Alasca" ou povos indígenas da América. No entanto, os esquimós (inuit, yupik e aleutas) e os métis (mesti?os) do Canadá, que têm uma cultura e genética diferente dos restantes, nem sempre s?o considerados naqueles grupos. Estes termos compreendem um grande número de distintos povos, estados e grupos étnicos, muitos dos quais vivendo como comunidades com um estatuto político.
Histórico
[editar | editar código fonte]Origem
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Os ancestrais dos povos indígenas da América se separaram dos povos da ásia Oriental entre 35 e 25 mil anos atrás e migraram em dire??o ao norte, alcan?ando o leste da Sibéria, aonde se miscigenaram com os Antigos Eurasiáticos do Norte - uma popula??o antiga da Sibéria e ásia Central - em algum momento entre 20 e 25 mil anos atrás. Dessa mistura surgiram os ancestrais diretos das popula??es do extremo nordeste da Sibéria e dos povos indígenas da América (paleoíndios).[28][29]
A migra??o dos paleoíndios da Sibéria para a América do Norte ocorreu há cerca de 20 mil anos, provavelmente por meio da travessia da Beríngia, mas também é proposta uma rota alternativa por navega??o próxima à costa. Rapidamente, ao longo dos milênios seguintes, os descendentes desses asiáticos seguiram ao sul, povoando o continente americano. A tese da origem siberiana dos ancestrais dos ameríndios já foi comprovada por diversos estudos genéticos.[30][31][32][33]
Os povos falantes de línguas na-dene e esquimó-aleutinas possuem uma parte de sua ancestralidade oriunda de migra??es posteriores do Nordeste da ásia.[33]
Diversos cranios de paleoíndios, como o de Luzia e do Homem de Kennewick, e os de algumas popula??es indígenas encontradas pelos europeus - como os fueguinos da regi?o argentina da Terra do Fogo e os pericúes do estado mexicano da Baixa Califórnia Sul - apresentam uma morfologia atípica para os ameríndios e, com isso, foram elaboradas teorias que os indivíduos de tais cranios tinham uma ascendência diferente da dos indígenas contemporaneos, possivelmente relacionada a australo-melanésios, polinésios, europeus ou ainus.[34] No entanto, estudos genéticos descarataram qualquer origem alternativa dos povos indígenas da América ou de seus ancestrais e um desses artigos afirma que as morfologias cranianas diferenciadas podem ser explicadas pelo fluxo genético dos Antigos Eurasiáticos do Norte.[30][31][32][35]
Os habitantes da América no Paleolítico Superior n?o tinham tecnologia de confec??o de artefatos líticos muito evoluída, pois há indícios de que seus instrumentos de ca?a eram pedras aos e cachorros domesticados para este fim. Os ca?adores e coletores, tiveram um rápido avan?o em dire??o ao sul, e tinham instrumentos de ca?a mais evoluídos, como por exemplo projéteis pontiagudos.[36]
Genética
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De acordo com um estudo genético autoss?mico de 2012[33] e depois outros mais tarde,[37] os ameríndios descendem de pelo menos três correntes provenientes do Leste e Nordeste da ásia. Grande parte descende diretamente de uma única popula??o ancestral, chamada "primeiros americanos". Contudo, os esquimós e aleútes do ártico herdaram quase metade da sua ancestralidade de uma segunda corrente vinda do leste asiático, e os que falam as línguas na-dene por sua vez, herdaram a décima parte da sua ancestralidade de uma terceira corrente. O povoamento inicial seguiu uma expans?o para o sul, pela costa, com pouco fluxo gênico posterior, especialmente na América do Sul. Uma exce??o a isso s?o os chibchas, que têm ancestralidade tanto do norte como do sul da América.[33]
Segundo estudos, os povos indígenas da América herdaram cerca de 60% de sua ancestralidade e genética dos asiáticos orientais e os aproximadamente 40% restantes dos Antigos Eurasiáticos do Norte.[29]
Um outro estudo, focado no DNA mitocondrial (aquele que é herdado pela linhagem materna), revelou que os nativos do continente americano têm sua ancestralidade materna tra?ada a um pequeno número de linhagens do leste asiático, que teria chegado pelo estreito de Bering.[38]
Análises linguísticas corroboram os estudos genéticos, tendo sido encontradas antigas rela??es e padr?es de similaridade entre as línguas faladas na Sibéria e aquelas faladas no continente americano.[38]
Principais na??es e povos
[editar | editar código fonte]Brasil
[editar | editar código fonte]Línguas
[editar | editar código fonte]Cultura
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Técnicas agrícolas
[editar | editar código fonte]O desenvolvimento da agricultura das sociedades pré-colombianas pode se comparar ao europeu, pois esta era desenvolvida há mais de 7 000 anos, baseada nas culturas de milho, abóbora e feij?o, todos naturais da América, além da mandioca, que era plantada nas áreas de floresta tropical. O desenvolvimento de outras culturas além destas foi limitado, pois havia poucos animais domesticáveis, como a lhama para puxar o arado. Isto fez com que o desenvolvimento de outras diversas culturas.[36]
Apesar de os viquingues, ou nórdicos, terem explorado e estabelecido bases nas costas da América do Norte a partir do século X e terem aí deixado marcas, como a runa de Kensington, estes exploradores aparentemente n?o colonizaram a América, limitando-se a tentar controlar o comércio de peles de animais e outras mercadorias da regi?o. Por outro lado, a coloniza??o europeia das Américas mudou radicalmente as vidas e culturas dos nativos americanos. Entre os séculos XV e XIX, estes povos viram as suas popula??es devastadas pelas priva??es da perda das suas terras e animais, por doen?as e, em muitos casos por guerra. O primeiro grupo de nativos americanos encontrado por Cristóv?o Colombo, estimado em 250 mil aruaques do Haiti, foram violentamente escravizados e apenas 500 tinham sobrevivido no ano 1550; o grupo foi extinto antes de 1650.
No século XV, os espanhóis e outros europeus trouxeram cavalos para as Américas e alguns destes animais escaparam e come?aram a reproduzir-se livremente. Ironicamente, o cavalo tinha originalmente evoluído nas Américas, mas extinguiu-se na última idade do gelo.
Os europeus também trouxeram com eles doen?as contra as quais os nativos americanos n?o tinham imunidade, tais como a varicela e a varíola que, muitas vezes s?o fatais para estas pessoas. é difícil estimar a percentagem de nativos americanos mortos por estas doen?as, mas alguns historiadores estimam que cerca de 80% da popula??o de alguns povos foi extinta por doen?as europeias.[39] A dívida histórica dos colonizadores para com os povos nativos é imensa. Cresce a discuss?o sobre formas de compensa??o pelos danos causados e outros assuntos indígenas, a nível internacional, como atesta o grande número de organiza??es que se dedica ao tema, por exemplo: International Work Group for Indigenous Affairs; Cultural Survival; Abya Yala Net – NativeWeb; Native Americans e Australian Institute of Aboriginal and Torres Strait Islander Studies.
Tabus e cren?as alimentares
[editar | editar código fonte]Embora os ameríndios tivessem a disposi??o uma grande variedade de fontes de alimentos animais, vegetais e até minerais, alguns eram vedados em determinas circunstancias. A proibi??o podia ser imputada ao sexo masculino ou feminino ou à idade da pessoa devido a: a algum rito de passagem; aos parentes com o nascimento ou falecimento de algum membro da família; em casos de doen?as; nos períodos de parto, menstrua??o e gravidez; quando o animal é venenoso ou por ter um gosto ruim; por ser animal de estima??o; pelo fato do animal ser fêmea grávida; a rituais de ca?a, pesca ou guerra e em várias outras situa??es.[40]
Nas suas atividades de ca?a, pesca, coleta e preparo de alimentos os indígenas das Américas obedeciam as regras ditadas pelas cren?as e por tabus. Algumas dessas proibi??es tinham motivo lógico para existirem como, por exemplo, por se tratar de alimentos venenosos ou que causavam problemas no organismo. Contudo, muitos se enquadravam na classe de tabus mágicos ou cren?as. é importante ressaltar que vários povos ao longo da história impunham e ainda imp?e restri??es e permiss?es alimentares, valendo lembrar que há vários exemplos na Bíblia como a proibi??o de vários alimentos que Moisés prescreveu ao seu povo.[40] Alguns alimentos s?o entendidos como representativos de coisas e entidades como, por exemplo, o p?o e o vinho que na liturgia da Igreja Católica s?o vistos respectivamente como a carne e o sangue de Jesus Cristo.[41]
Indígenas do Brasil e Col?mbia da regi?o do rio Uaupés diziam que antes eram vegetarianos e nunca adoeciam. Os problemas de saúde apareceram quando come?aram a comer ca?a e peixe. Quando alguém contraía determinada doen?a, o pajé privava-o da ingest?o de carne de alguns animais.[42]
Puberdade e menstrua??o
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Quando se entrava na puberdade havia um ritual chamado Kariam? entre os povos do baixo Rio I?ana da Col?mbia e Brasil. Nele a pessoa ficava cerca de quinze dias em reclus?o, findo os quais era trazida para a casa do pai e colocada ao lado de um recipiente com beijus, outro com quinhampira, outro com dois tipos de peixe cozido, uma cabe?a de peixe cru e uma minhoca. Alguém da família fazia um longo discurso permeado de conselhos, no fim do qual fazia o(a) iniciado(a) tocar com os dedos e depois com os lábios a cabe?a de peixe e depois a minhoca. A pessoa podia ent?o provar os alimentos dos recipientes, que lhe eram dados por quem fez o discurso. Outra pessoa adulta fazia novo discurso e nova prova dos alimentos. Por fim o pai servia um pouco do alimento à pessoa e depois a a?oitava. Quando a iniciada era mo?a, podia, a partir deste dia, preparar e se alimentar de peixe e ca?a (embiara) sem sofrer nenhum mal. Os Kamaiurá do Mato Grosso ofereciam aos jovens na puberdade, que ficavam reclusos por dois ou três meses, apenas água, cauim (sem fermentar) e peixes n?o ofensivos.[43]
Entre os Tuyuca mulheres menstruadas e homens que participavam de rituais deviam restringir seus hábitos alimentares.[44]
Quando as meninas entravam na puberdade entre os Maué da Amaz?nia seguiam um ritual que durava dez meses, durante os quais só comiam inhambu, tucano, urubu e formigas.às mo?as menstruadas eram servidas urupês (cogumelo orelha-de-pau) pelos pais. As parturientes com os respectivos maridos passavam o primeiro mês após o parto alimentando-se apenas de mingau e ?apó. Passado este período, comiam inhambu. Para que o parto n?o fosse doloroso, os quadris da mulher eram banhados com casca de ovos de aves e cinzas de caveira de paca.[45] No processamento do azeite de andiroba n?o podia participar mulher menstruada sen?o ele n?o ficaria bom.[41]

Entre os Ipurucotó de Roraima, quando a mo?a menstruava pela primeira vez, era colocada em uma rede suspensa bem alto e lá ficava até o término do período. Ent?o a rede era abaixada e a mo?a descansava três dias, findos os quais era agarrada e recebia três chibatadas do pai para em seguida ter colado nos seus seios um pary (esteira) saturado das ferozes formigas apará que, com seus temíveis ferr?es, provocam muita dor e sangramento. Repetiam a opera??o no abd?men, depois nas costas e depois a deixavam em dieta restrita, acreditando que todo o ritual proporcionava à mulher coragem e for?as para enfrentar os trabalhos mais penosos.[46]
índias Cahuilla, da Califórnia, evitavam a ingest?o de sal, gordura e carne durante o período menstrual.[47] As mo?as de alguns povos amaz?nicos, pouco antes da primeira menstrua??o, deviam tomar sopa de aipim para aquecer a vagina, comer carne de tartaruga branca e os peixes mandi e aracu e beber chibé.[40]
A mo?a menstruada dos Uitoto, do médio Rio Solim?es no Amazonas, só podia comer beiju e o peixe mandubi. N?o podia falar com adultos sen?o os dentes destes apodreceriam. A ela era proibido tocar em objetos ou comidas de outras pessoas.[48] Mulheres Yanomámi do Amazonas n?o comiam carne de paca e veado e quando estavam menstruadas eram-lhes vedadas carnes de macaco, anta, porco e outros animais para que n?o sentissem dores nas costas.[49]
Mo?as menstruadas dos Uanana do Amazonas podiam se alimentar da formiga maniuara e do beiju. O peixe jeju ou carne de tatu eram os alimentos indicados após o rito de flagela??o. Acreditavam que a carne do tatu era composta pelas carnes de todos os outros animais. Rapazes, durante o rito de inicia??o, só podiam comer ovos de marimbondo assados e beijus, além de n?o poderem ver mulher nesta fase que antecedia o a?oite, pancadas e jejum no rito de inicia??o. Acreditavam também que seus alimentos eram soprados pelo Jurupari, espírito do mal, para dar valentia aos homens e bondade às mulheres. Aos meninos eram dados os cora??es do jabuti para que se tornassem valentes. Durante a primeira menstrua??o, indígenas Tupi (várias povos litoraneos do Rio Grande do Sul até a Bahia) deviam jejuar por três dias e depois só podiam comer farinha e raízes cozidas.[40]
Outros primeiro submetiam a adolescente na sua primeira menstrua??o a uma série de cerim?nias e depois prendiam a mo?a em uma gaiola, que era erguida até próximo ao teto e as mo?as tinham de jejuar por alguns dias. Neste período, dependendo do costume vigente, podiam ingerir um pouco de mingau feito de farinha e água. Durante as menstrua??es posteriores abstinham-se de qualquer alimento.[50]
Mulheres menstruadas dos Pomo, da Califórnia, e seus maridos n?o podiam tocar plantas a serem coletadas e nem mesmo adentrar nas áreas onde estas plantas estivessem.[47] Mo?a dos Maués do Amazonas só podia comer urupês, tucano e inhambu durante sua primeira menstrua??o. Após o parto, só podiam ingerir depois da menstrua??o seguinte a bebida ?apó e mingau e depois de quinze dias inhambu.[51]
Diversas etnias indígenas da Amaz?nia acreditavam que o líquido catamenial, expelido durante a menstrua??o, outras secre??es femininas e mesmo a urina eram excelente remédios contra picada ou ferroada de animais pe?onhentos. Quando se queria enfeiti?ar alguém fazendo com que ficasse perdidamente apaixonado, adicionava-se na bebida algumas destas secre??es.[45] Quando uma indígena virgem andina era violentada, ela fazia um retiro e se alimentava apenas de comida e argila benzidas pelo feiticeiro. Acreditava que assim seu espírito seria curado e sua virgindade restaurada.[52]
Casamento, gravidez e parto
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As mulheres casadas dos Guaicurus do Mato Grosso e Paraguai eram proibidas as carne de anta e capivara.[40] Nativos da regi?o acreditavam que as recém-casadas do rio Uaupés, que traiam o marido, à noite transformavam-se em antas e saiam para pastar, mas deixavam suas pernas na rede e voltavam de madrugada. Se o marido colocasse as pernas da esposa no lado oposto da rede, no outro dia a adúltera iria sentir fortes dores nos quadris.[42]
índias dos Guayquirie da Venezuela eram submetidas por quarenta dias antes do casamento a uma ra??o diária de três frutos de palmeira, cerca de noventa gramas de um tipo de beiju de mandioca e um pequeno pote de água. No dia do casamento uma vasilha de comida era colocada na mata para que o espírito do mal n?o atrapalhasse a festa.[53]
Mulheres grávidas dos Tukano do Brasil, Col?mbia, Peru, Bolívia e Equador n?o deviam comer peixes pescados em cacuris, armadilhas em forma de currais circulares.[40] Já as grávidas do rio Uaupés n?o deveriam comer peixes pescados com o espinhel, caso contrário nenhum peixe seria depois fisgado. Da mesma forma, o primeiro peixe pescado no espinhel n?o poderia ser comido por ninguém.[42] Grávidas e animais prenhes n?o podiam entrar na água que ia receber o timbó.[54]
Durante a gravidez das esposas dos Tupinambá da Bahia seus homens evitavam ca?ar ou pescar animais fêmeas, porque acreditavam que seus filhos morreriam.[40] Entre os Maués do Amazonas mulheres grávidas n?o podiam tocar nas armas e nem nas ca?as.[45] Entre alguns povos amaz?nicos, na fabrica??o da canoa n?o podia participar quem tivesse esposa grávida, já que acreditavam que o trabalho desandaria.[55]
Entre vários grupos indígenas o marido ficava sujeito a restri??es alimentares quando a esposa dava à luz.[56] No parto dos Bororó do Mato Grosso os pais deviam jejuar por uma semana[51] ou cinco dias e n?o tomar água fresca. Esta devia ser morna e durante os cinco dias só podiam mastigar folhas de certas plantas e engolir o sumo resultante.[40]

Os Saliva da Venezuela tinham o costume de acreditar que dar à luz gêmeos consistia em desonra e os pais eram alvos de chacotas. Quando, ao parir, desconfiasse que iria parir gêmeos matava e enterrava o primeiro a nascer.[53] Entre os Chun da Guatemala havia a cren?a de que a ingest?o de pupas de vespas do gênero Polistes spp. faria com que seus filhos nascessem com os olhos grandes, uma vez que as pupas têm olhos pigmentados de preto. Mulheres grávidas dos Maia do México comiam larvas de um tipo de vespa bravia e agressiva para que seus filhos também o fossem.[57]
Entre os Surui de Rond?nia os futuros pais faziam festa servindo bebida feita de mandioca, a?aí e mel aos convidados, mas os anfitri?es n?o podiam bebê-la.[58]
No século XVI era costume em vários povos homens n?o manterem rela??es sexuais com suas esposas enquanto estivessem grávidas. Se na ausência do marido ela fizesse sexo com outra pessoa e isto fosse descoberto, a crian?a era enterrada viva ao nascer e a mulher morta. Quando os dois fossem mantidos vivos, a mulher só servia para satisfazer sexualmente jovens e outras pessoas solteiras e o filho bastardo era impedido de participar da rotina da aldeia e da guerra e todo alimento que ele tocasse era evitado por todos.[50]
Os Uru-eu-wau-ewau de Rond?nia incorporavam vários tabus alimentares como: o recém nascido gemeria e perderia o cabelo se seus pais comessem alimentos quentes; a pessoa ficaria tonta e morreria devagar se comesse animais considerados como gente, tipo veado roxo e jacu; se a pessoa tinha dois filhos pequenos e comesse jacamim eles n?o parariam de chorar; os peixes curimbatá e pirarucu davam coceira no corpo; paca dava mancha preta no corpo.[56] Após o parto a placenta era enterrada dentro da maloca, já que os Tenetehára do Maranh?o acreditavam que se ela fosse comida por algum animal o recém-nascido morreria.[59] Já os Macuchy, ou Macuxi, de Roraima amarravam o cord?o umbilical do recém-nascido no pulso do bebê, onde ficava por trinta dias, para evitar que ele pegasse tétano.[46]
Para tornar o filho inteligente, as m?es dos Surui de Rond?nia davam-lhes chá de peri-pirioca (Cyperus piperioca).[42] Os Xamacoco do Mato Grosso do Sul acreditavam que se um jovem comesse anta envelheceria depressa; se um adulto comesse veado ou ema ficaria covarde; se comesse ovos de ema perderia a esposa; se comesse tartaruga ficaria vulnerável na guerra e o contrário ocorreria se comesse jacaré.[40]
Tanto o marido como a esposa grávida entre os indígenas do rio Uaupés, da Amaz?nia, n?o comiam umas frutinhas pretas da planta por eles chamadas de k?’rá puri para evitar que o filho nascesse com o pesco?o comprido. As folhas desta planta eram usadas para enxugar as m?os e os futuros pais tinham o cuidado de aparar o ápice da folha antes de usá-la, evitando assim que o filho nascesse com pelos no rosto. Para que o filho n?o nascesse chor?o, a gestante n?o fazia barulho enquanto trabalhava.[41]
Mulheres gestantes dos Yanomámi do Amazonas n?o comiam cutia para a crian?a n?o nascer com o rosto deformado; jacaré para que n?o se parecesse como este animal; macaco causaria dores no útero; jabuti era proibido para o marido, do contrário a crian?a nasceria com deforma??o nos pés e m?os; cogumelo também vedado ao marido, para que a crian?a n?o nascesse com orelhas grandes.[49]
Os Tenetehara do Maranh?o n?o abatiam nem ingeriam, durante a gravidez de sua esposa, animais com espírito porque este se incorporaria nos seus filhos e traria conseqüências danosas, de acordo com o animal. O filho nasceria louco se fosse carne de arara-preta, jacamim, gavi?o ou de on?a-pintada; perturbado e com cara de on?a se fosse de on?a-preta; louco e com rabo se fosse de on?a-parda; louco e com movimentos lentos se fosse de bicho-pregui?a; com nariz quase inexistente se fosse de tamanduá-bandeira; narigudo se fosse de tucano; de cabelo branco se fosse de jacu; com os dedos feios se fosse de japu, com o nariz vermelho se fosse de mutum-fava; com a cabe?a chata se fosse de jibóia; com as m?os fracas se fosse de maracajá; com bico se fosse de arara-vermelha; com as m?os para trás e palmas invertidas se fosse de ariranha.[40][60]
Logo após o nascimento, os pais entre os Sirionó da Bolívia n?o comiam carne de on?a ou quati para que a crian?a n?o ficasse coberta de feridas. Se comessem carne de paca, acreditavam que haveria queda dos cabelos do recém-nascido. Temiam o nascimento de gêmeos e para evitá-lo n?o comiam gr?os duplos de milho e pelo mesmo motivo as mulheres dos Urubu-Kaapor, do Maranh?o, desde crian?a evitavam comer frutas duplas.[60]
Quando nascia um menino no século XVI, em alguns povos eram feitas oferendas de garras de on?a e de aves de rapina para que ele crescesse virtuoso e com grande coragem. O pai ficava três dias alimentando-se apenas de farinha de mandioca e água pura e colocava o filho dentro de armadilhas de ca?a, atirava pequenas flechas e lan?ava sobre ele redes de pesca, para que o menino crescesse tendo o dom de ca?ar, pescar e guerrear.[50] Enquanto n?o secasse o umbigo do bebê Juruna, do Mato Grosso e Pará, o pai n?o podia atirar flechas, caso contrário haveria sangramento no umbigo.[59]
Entre os Tupinambá que habitavam o litoral brasileiro de S?o Paulo à Bahia, o pai dava ao filho recém-nascido garras de on?a para que ele fosse um bom ca?ador. Com o mesmo objetivo os Kaapor (Urubu) do Maranh?o davam aos filhos colares feitos de ossos de mutum e, para que também fossem fortes, acrescentavam ossos de jibóia.[58]
Ver também
[editar | editar código fonte]- Anti-indigenismo
- Cultura Clóvis
- Guerras indígenas nos Estados Unidos
- História demográfica dos povos indígenas das Américas
- História genética dos povos indígenas da América
- Línguas indígenas da América
- Medicina indígena
- Nativos americanos nos Estados Unidos
Notas e referências
Notas
- ↑ também chamados de indígenas americanos, ou simplesmente índios ou indígenas
Referências
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Bibliografia
[editar | editar código fonte]- Donato, Hernani. 1973. Dicionário das mitologias americanas. S?o Paulo: Cultrix/Instituto Nacional do Livro - MEC.